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segunda-feira, 23 de março de 2020

CoronaVírus - Somos Animais Racionais?







adulto, coronavírus, covid-19



















  Muitos artigos nas mais diversas áreas foram escritos sobre esta crise do Coronavírus que enfrentamos, de modo que a princípio não iria me manifestar sobre o assunto, no entanto, alguns fatores me motivaram a contribuir, no entanto, este artigo não possuí a pretensão de ser uma crítica, mas sim, meramente uma observação. 


  Estamos em quarentena, aqueles que não ocupam funções essenciais devem ficar em casa por determinações governamentais, o que é louvável no sentido de combater a pandemia, no entanto, o remédio para a doença causa pânico. 

  O pânico por sua vez é essencialmente natural, a modernidade de certa forma nunca presenciou um mal deste tipo, é certo que inúmeras doenças mataram mais do que esta, acontece que o que assusta é justamente a rapidez em que o corona apareceu, vitimando muitas pessoas e um curto espaço de tempo, assim é natural a especulação apocalíptica. 

Leia também: 



  E neste momento, reflito se Aristóteles e seus companheiros filósofos estavam certos ao afirmar que o homem é um ser racional e o que nos diferencia dos animais é o controle sobre a própria vontade além do instinto. 

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Oceano da Informação - Impactos da tecnologia na era da informação



Este artigo é a "versão estendida" de um artigo publicado originalmente na coluna do leitor no jornal Santa de título "A Era da (Des)Informação" onde discorro sobre a grande dificuldade da era moderna em oposição ao século passado. 

Disponível aqui.

Enquanto no século passado a problemática era justamente a falta de informação, sem uma tecnologia capaz de unir os cantos mais longínquos a notícia literalmente levava um tempo considerável para alcançar seu público. A situação teve uma leve melhora com a chegada do rádio, da televisão e da expansão do jornal impresso. 

Então, a internet mudou para sempre os meios de comunicação, a notícia se tornou imediata, a divulgação de um fato somente depende um clique e alcançará milhões de pessoas do mundo inteiro.

Mas, paradoxalmente na era atual não estamos melhores informados do que antes, ou ao menos não como gostaríamos, isto porque se antes o problema era a falta de informação agora enfrentamos a dificuldade do excesso. 


quinta-feira, 4 de julho de 2019

A Era da (Des)Informação

*Texto originalmente publicado na coluna do leitor do Jornal Santa



As eleições mais recentes foram de certa forma diferentes das anteriores, registraram-se certos fenômenos que merecem a atenção, estes possuem uma causa clara: a internet.

Não é mentira que a tecnologia beneficia a sociedade em geral, os avanços tecnológicos vem apresentando maravilhas, principalmente na saúde e na ciência, mais especificamente na comunicação os inventos do rádio, da televisão fizeram que a notícia chegasse a lugares afastados e marginalizados, no entanto, em relação a tecnologia nem tudo são flores.

No século passado a grande dificuldade era a falta de informação, quando ainda a internet não era tão acessível existiam poucas fontes de informação limitando-se aos meios tradicionais de comunicação, como jornais escritos, rádio e televisão, além claro do antiquíssimo "boca a boca".

As fake news não são exclusividade desta geração existindo desde que o mundo é mundo, como o clássico exemplo do grande incêndio de Roma onde o imperador Nero imputou a responsabilidade a cristãos, por não seguirem a religião oficial do império, quando na verdade foi este um grande contribuidor para o desastre.



Já em nossa geração o desafio não é o excesso de informação, pelo contrário, a problemática é justamente o excesso, basta ter um celular para ter acesso a um universo sem fim de informação, e de certa forma, ficamos afogados neste oceano, caótico, de notícias, artigos de opiniões, vídeos de desabafos, denúncias, e em quem confiar?

Assim em mundo recheado de informação falsas o cidadão comum, e me incluo, fica vulnerável e constantemente desconfiado, e com razão, passando a desacreditar em meio de comunicação com credibilidade mas confiando em informações vindas das mais diversas fontes, como por exemplo whatsapp, talvez pela maior proximidade,”gente como a gente”, trazer maior segurança.

Então, em quem confiar? Ora, em ninguém, isso mesmo, devemos sempre ter uma pulga atrás da orelha, conferir o que foi notificado independente da fonte, essa é única forma de não sermos manipulados, estar informado é a maior ferramenta para a plenitude da cidadania.


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Até a próxima! 

quarta-feira, 27 de março de 2019

Pena de morte: Cesare Beccaria e o problema da Justiça no Brasil



Uma pesquisa feita pelo Datafolha, em 2014, mostrou que 43% dos brasileiros são a favor da pena de morte. Contudo um assunto de muito debate, talvez um dos temas em que se encontre opiniões e olhares mais distintos possíveis, apesar de muitos serem postos de forma emocional. Desta maneira, o Iluminista Cesare Beccaria, relata que a pena de morte, não é eficaz podendo gerar injustiças e não surtir o efeito de medo ao infrator, chegando até a ser um escapismo.
Na visão de Beccaria, a Justiça deve ser exercida friamente e racionalmente para que injustiças não se proliferem. Afinal quem nunca se enganou sobre algo ou alguém por analisar de maneira emocional tal situação.













Então vamos lá!
Segundo a Constituição Federal de 1988:
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida[...].
Então todos temos o direito de viver assegurado pela Constituição, mas isso não nega que a pena de morte seja proibida em casos de guerra declarada, assim previsto no Código Penal Militar.
Em virtude das taxas de homicídio, a forte insegurança pública, uma justiça debilitada. Logo grupos de pesquisa, políticos, estudantes, jornalistas e etc. debatem sobre a possibilidade da implementação e sua eficácia na redução da violência. 
Em consequência a isso uma pesquisa feita pelos economistas da Universidade de Houston, Dale Cloninger e Roberto Marchesini, mostrou que cada execução realizada no estado do Texas evitou entre 11 e 18 homicídios durante o período analisado. Por resultado do estudo e outras analises, há argumentos de que existe uma certa prevenção ao direito de pessoas serem poupadas da morte com a execução de criminosos.
Foi dito "não matarás" e então, se alguém matou, por que se tem de mata-lo também? Matar quem matou é um castigo incomparavelmente maior do que o próprio crime. 
"O assassinato legal é incomparavelmente mais horrendo do que o assassinato criminoso"- Dostoievski.
No entanto, para Cesare Beccaria que viveu num período onde a pena de morte e o suplício eram mais comuns que hoje, concluiu em sua obra, Dos Delitos e Das Penas (1764), que a pena era ineficaz devido a imperfeição da justiça, do escapismo que o criminoso pode encontrar e de uma possível transformação de um espetáculo como o suplício. Contudo para ele, sua utilização deveria ser feita em caso de ameaça a estabilidade de um país.
A solução para Beccaria seria:
"a vantagem da pena da escravidão para a sociedade é que amedronta mais aquele que a testemunha do que a quem sofre, porque o primeiro considera a soma de todos os momentos infelizes, ao passo que o segundo que evita suas penas futuras, pelo sentimento de sua infelicidade presente".
A imaginação aumenta todos os males. Aquele que sofre se encontra em sua alma endurecida pelo hábito da desgraça, consolações e recursos que as testemunhas dos seus males não conhecem, porque julgam segundo a sua sensibilidade do momento. ’’
A pena de trabalho forçado seria bastante útil a sociedade:
  1. Evitaria injustiças (retroativas) feitas pelo estado.
  2. Poderia indenizar os prejudicados.
  3. Manteríamos o direito à vida de criminosos por mais injusto que possa parecer para algumas pessoas em determinadas situações, não se deve matar mais fazer sofrer pelo crime.
  4. Poderia reduzir as reincidências.
  5. Não tornaria esses detentos inúteis a sociedade, afinal contribuiriam com seus gastos.
Particularmente, creio que leis e medidas como feminicídio, contra morte de jovens negros, criminalização da homofobia, combate a corrupção, desarmamento, desencarceramento, tratamento de criminosos com especialistas psiquiátricos como se todos fossem doentes e não seres humanos em que praticaram delitos em sã consciência. Algumas são inúteis (só tem finalidade ideológica) e outros poucos eficazes, todo o problema está no Justiça que é ineficiente demais. 
Nós brasileiros precisamos de reformas nas leis penais claras e objetivas, para Beccaria o conhecimento das leis pelos cidadãos, facilita que crimes sejam evitados; fortalecimentos da inteligência policial-jurídica e equipamentos de primeira linha; profissionais comprometidos que estão em seu posto por méritos conquistados em provas, não precisamos de um STF e outros órgãos como os de hoje que envergonham a população; autonomia de órgãos de justiça, como a Policia Federal; precisamos sim de mais prisões, mas precisamos de boas prisões eficientes e com espaço para todos, onde o presidiário seja punido e ressocializado, uma síntese entre pagamento pelos crimes e a formação de um cidadão: Trabalhe bastante, faça cursos, leia livros, cumpra a pena em sua totalidade.
Para Beccaria, toda pena deve ter uma dupla utilidade: nos proteger do criminoso e faze-lo compreender a punição e prevenindo novos crimes.
Portanto, a corrupção e a onda de violência são culpa da ineficaz da justiça do país. Então não adianta acreditar em medidas provindas de estudos de instituições financiadas por grandes investidores que tem planos particulares com caos das sociedades. Precisamos de uma transformação profunda no judiciário, e no caso particular analisado aqui, precisamos de cumprimento da penas e estrutura físicas que funcionem tendo a dupla utilidade.




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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

A Luta do Progresso Humano através do Caos



Nas discussões jurídicas não é raro evocar-se a ordem ao discurso, principalmente quando em temas como: garantismo jurídico, Estado de Direito, constitucionalismo. É a famosa ordem social, o motivo da existência do Estado se resume em manter a ordem, pelo menos na doutrina clássica da Teoria Geral do Estado. 

E de fato, o objetivo deste texto não é questionar a validade da ordem para o sistema de garantia de direitos que contextualiza a função do Estado, para que a vida em civilização ser possível é necessário uma certa ordem, o que compreende a proteção efetiva dos direitos humanos, o respeito à lei, à hierarquia social etc. 

Tendo um ponto de início na doutrina de Kelsen e ambientado em todo o processo de evolução do Estado e dos direitos humanos, este artigo tem como norte ressaltar a importância do caos tanto para a ciência jurídica como para todos aspectos e searas da humanidade. 

Mas primeiro, permita-me definir o que se entende por CAOS, neste texto.

Tal como o vento provoca ondulações em uma lago, onde as águas estavam "paradas" ou em sentido contrário, o CAOS é um fator de mudança, ou a própria mudança considerada em si mesma. É o que permite ir do ponto "A" ao "B".
Em resumo, trata-se uma palavra que se relaciona com todos os tipos de processos de revoluções, sejam estas sociais, jurídicas, científicas, capitalistas etc. O CAOS é a quebra do paradigma, é o que permite a superação de estado normativo vigente para o florescimento de uma nova era. 

Como por exemplo, a revolução francesa, a luta pela independência, a revogação da escravidão, o republicanismo, a teoria da relatividade, as guerras mundiais, a expansão do império romano, mudanças climáticas etc. 

É bom ressaltar que não necessariamente uma comunidade em que o caos atuou irá progredir e avançar na garantia de direitos humanos, é simplesmente a mudança da situação, ocorrendo a alteração de uma realidade para outra, ou ainda o caos pode apresentar efeitos positivos e negativos muito tempo depois de sua ocorrência, como foi o caso da revolução francesa e das guerras mundiais. 

Então qual é o valor jurídico do caos?


Como já ressaltado na parte introdutória a ordem permitiu a sobrevivência humana até o presente humano, mas nem tudo são flores na ORDEM. 

Isto porque ordem e paz não são sinônimo!! Nem sempre onde existe ordem há paz, a ordem é simplesmente a manutenção de um sistema jurídico de submissão do administrado perante o administrador, entre vassalo e soberano, no holocausto havia ordem, mas direitos humanos foram violados da forma mais cruel possível.

Até porque a ação do Estado pressupõe uma repressão, que pode ser mais leve ou mais pesada mas sempre repressiva, é a a submissão da vontade de um, ou de poucos, sobre os demais. Tudo bem que a vida em sociedade, pelo menos por ora, é impraticável sem a interferência do poder político do Estado, sendo, portanto, um remédio amargo.

Certamente que este é um remédio que de forma progressiva e gradual vem perdendo seu amargor na medida que os direitos humanos são garantidos, mas a verdade é que a superação do atual estado de direito não se dará pela mão da ordem, mas sim, pela ação do caos, e do caos alcançar uma nova ordem. 

Assim, existe um círculo eterno entre caos e ordem, esta dicotomia que de forma oposta se completa, ambos são necessários, e até mesmo de forma simultânea.

E isto não é a vontade de uma revolução sanguinária e violenta, é necessário retirar esta características etimológica da palavra, apenas se referindo ao caos como um comportamento de questionamento, de inovação, de provocação e de oposição, afinal nós, como seres pensantes, devemos sempre buscar o melhoramento de todas as coisas, a perseguição do ideal. 

Deste modo, devemos repensar o direito, o Estado, as relações sociais, a ciência política, a democracia, há muito a que avançar, e principalmente se queremos superar o atual paradigma devemos ensinar em nossas faculdades não apenas o atual estado da ciência mas igualmente como superá-lo.



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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Os Quatros Cavaleiros do Apocalipse - Deus morreu



É perceptível que após o fim da Idade Média, a Igreja Católica perdia seu poder de dominação aos poucos, como causa as disseminações das ideias de Lutero e Calvino sobre a fé, os comerciantes em ascensão formando um grupo chamado de burguesia, a mudança na arte através do enaltecimento da cultura Greco-Romana, os avanços nos campos científicos e tecnológicos e toda a filosofia racionalista se sobrepondo a fé. Como consequência desses e outros fatos, surgiu mais tarde, as revoluções industriais e a Revolução Francesa, esse último em destaque já que o clero perdeu de vez seu controle direto sobre a civilização ocidental.
Em análise, na nossa sociedade, percebemos que nós mudamos bastante a forma de pensar, não somos mais ignorantes como as pessoas eram na Era Medieval, devido a facilidade de encontro as informações e fontes de conhecimento. Então Deus morreu, pelo simples motivo da nossa mudança de concepção da realidade, não precisamos mais de Deus, ele não possui mais nenhuma utilidade, o homem como medida de todas as coisas com sua racionalidade e a ciência, ele pode montar e desmontar qualquer coisa, entre elas: Deus.
"Deus morreu! Agora é a vez do homem, ou melhor, do Super-Homem!" -Nietzsche.

Durante a Idade Média, o homem que renunciasse a Deus, estaria cometendo um erro fatal, já que isso poderia leva-lo a um lugar infernal, de chamas eternas, logo todos temiam ao poder de Deus. Porém com as contestações de Lutero sobre esse Deus tão mal, começaram a partir daí, a mudança na visão do povo sobre Deus, tornando um ser mais amoroso e misericordioso. Logo com o passar dos séculos a ciência, o antropocentrismo, e a valorização da razão tomava frente e Deus perdia seu lugar aos poucos.
Devido ao sua repercussão pode se dizer que a II Revolução Industrial foi o grande marco para a chegada dos "4 cavaleiros do Apocalipse" sendo eles: Darwin, Marx, Freud e Nietzsche. 

Dessa maneira, na Bíblia, no livro das Revelações(Apocalipse) cita que existem sete selos que manifestam acontecimentos do fim dos tempos, sendo que os primeiros quatro trazem os cavaleiros. Assim cada um deles teve sua importância para a queda de Deus, no entanto vou focar naquele que anunciou a queda da moral cristã e a proposta de renovação individual, através do Super-Homem.
"Observei quando o Cordeiro abriu o primeiro dos sete selos. Então ouvi um dos seres viventes dizer com voz de trovão: "Venha! Olhei, e diante de mim estava um cavalo branco. Seu cavaleiro empunhava um arco, e foi-lhe dada uma coroa; ele cavalgava como vencedor determinado a vencer." – Apocalipse 6:1-2

Aquele filme, fraquíssimo, Deus não está morto, pouco tem haver com o que Nietzsche diz sobre a morte de Deus, mas o que ele quer dizer não é uma questão de ateísmo, já que não nega sua existência, Nietzsche fala que como causa da mudança de pensamento e a relação do homem com a vida em si, o capitalismo, a supervalorização do eu, a independência proporcionada pela ciência e razão fortaleceu o homem e Deus se enfraqueceu. 
Por exemplo: ninguém fica só rezando quando está doente, a pessoa pelo menos toma um remédio, porque ela acredita que se ficar só de oração pode morrer. Outro exemplo, a Teologia da Libertação que busca explicar os fatos religiosos como os milagres divinos através da ciência - Olha outro cavaleiro ai (Marx) - Ora se a ciência consegue dizer como multiplicar os pães naquele período, hoje então é uma questão de tempo pra que algum (gênio) invente um multiplicador de pães e esteja passando na TV pra você comprar e usar em casa.
Contudo se Deus morreu, Nietzsche propõe uma nova forma de ver de o mundo sem ele, a criação de uma nova moral, um homem e mulher fortes para resolver suas próprias questões e problemas. Um ser que consiga lidar e enfrenta o enorme vazio do universo, a indiferença do universo se reduz ao poder do Super-homem. Eis o fim da moral do fracos, aqueles que não conseguem lidar com a existência sozinhos, que necessitam criar um Deus pra protege-los pra justificar esse niilismo que existe, fugir da realidade e esperar uma salvação é um erro ou senão o erro da vida. Se existir pecado, esse pecado é o apego, se existir liberdade e respostas ela é o super-homem.
Deus nada mais é do que uma tentativa de explicar, dar sentido a indiferença do universo.


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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Preconceito Genético - O que o Futuro nos Reserva?


Muitas coisas herdamos de nossos pais e avós, como cor dos olhos e cabelos, estatura e porte físico, e muitas vezes até comportamentos e trejeitos. 

Mas quem nunca ouviu a frase: "Tão inteligente como o pai/mãe dele/a".

É o famoso "filho de peixe, peixinho é".

O mais interessante é que o conhecimento humano na genética ainda é muito superficial, porém, por isso mesmo esta é uma área da ciência que avança muito, tendo todo ano descobertas inovadoras, e algumas chocantes. 

Hoje, o intuito desse artigo é colocar em evidência as consequências e reflexos de uma nova descoberta da genética e da neurociência. Ahhh as polêmicas do biodireito

Foi descoberto que a inteligência tem origem metade nos genes que herdamos e metade na educação que recebemos!!

Em uma pesquisa, cientistas americanos e finlandês, compararam gêmeos idênticos com pares de gêmeos fraternos. 40 pessoas passaram por testes de QI e exames cerebrais, 95% dos gêmeos idênticos - com exatamente o mesmo genoma - tiveram resultados muito semelhantes, enquanto nos gêmeos fraternos - que não possuem o mesmo material genético - somente 60 % tiveram resultados iguais. 

Para mais detalhes leia a reportagem da superinteressante: Fonte. 

QUAL É A PROBLEMÁTICA? 


segunda-feira, 25 de junho de 2018

Quem Tem Medo de Tecnologia? - Inovar para Prosperar


Quem tem medo de lobo mau? Quem tem medo de mau? 


Pois é! Se você parar o lobo pega! 


Não é mais algo do futuro o trabalhador humano ser substituído por uma máquina, a tecnologia vem revolucionando o mercado de emprego e a vida cotidiana, mudando para melhor. 

A tecnologia não deve ser temida, pelo contrário quando bem utilizada é uma potente aliada em prol da eficiência e qualidade de vida. 

O homem vem transformando a natureza a seu favor desde que o mundo é mundo:
  • A descoberta do fogo 
  • A roda 
  • O vidro
  • Sistema de esgoto 
  • Bússola 
  • Pólvora 
  • Aviões 
  • Prensa mecânica 
  • Energia elétrica 
  • E muitas outras invenções ...
O homem, pela sua curiosidade nata, vem melhorando sua qualidade de vida através da criatividade da inteligência, assim, conquistou os ares e as profundezas do oceano. 

Como será o futuro? Qual será a tecnologia do futuro? 


A automatização do trabalho é de certa forma uma polêmica, muitos afirmam que seria prejudicial que robôs disputem espaço no mercado de trabalho, de modo que faltaria emprego para humanos. 

Eu discordo. 

Ao meu ver, para o progresso humano a automatização é importante, primeiro permite que robôs façam o trabalho que poucos querem fazer ou então serviços arriscados, e segundo, robôs em tese seriam mais eficientes e precisos que humanos. 

Mas o ponto mais relevante nem é este, é apenas uma vantagem acessória.


Até porque com robôs fazendo o trabalho que hoje fazemos, poderíamos nos dedicar em outras áreas que hoje são pouco visadas, que trariam progresso à sociedade como um todo, como educação, pesquisa e desenvolvimento de tecnologia, e até mesmo arte.

Por outro lado, a introdução de operários robôs teria por consequência a geração de empregos em diversos outros setores vinculados à área, como por exemplo a manutenção robótica. 

Não existe tecnologia má, isto é uma característica humana, tudo dependerá como esta é utilizada. 

E quanto ao mercado de trabalho, a verdadeira lição, pode ser cruel, mas adaptasse ou saía, porque as novas gerações estão vindo cada vez mais familiarizadas com a tecnologia. 


Então caro leitor, não tema a tecnologia mas esteja sempre antenado, nunca se sabe quando uma oportunidade vai surgir, um bom exemplo disso é o Steemit, uma rede social que você escreve e ganha em criptomoedas, aqui embaixo vou deixar meu perfil, você pode ler vários textos sobre filosofia e literatura: 

https://steemit.com/@joaoprobst


Qual é a sua opinião? Devemos temer a tecnologia? Quais serão as tecnologias do futuro? 

Eu aposto em carros populares movidos a energia solar e elétrica, e entregas sendo feitas por drones. :)

Indicação de leitura:

Ex Machina: Religião das Máquinas

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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Aborto - Legalizar ou Não?


Texto escrito por João Probst 
Editor do Ágora do Pensamento 

Eu evitei este tema, pela sua polêmica óbvia, estamos longe de alcançar um consenso, e nunca haverá, ainda bem, afinal a pluralidade de ideias é muito importante. 

Mas as mais recentes notícias criaram uma necessidade de escrever algumas observações sobre o tema, a legalização do aborto, veja: 



País extremamente católico, a Irlanda que tinha uma das legislações mais restritivas da Europa, aprovou o aborto em até a 12ª semana de gestação, e em caso de risco para a saúde da mulher e anormalidade fetal até a 23ª semana através de um referendo popular, com 66,4% dos votos, um número considerável para um país católico. 

A legalização do aborto parece ser uma tendência.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Não Existe Felicidade Plena – A Ditadura da Felicidade




A sociedade possui muitas ditaduras: de beleza, de corpo, de blá blá blá e outras coisas que a mídia, o senso comum reforçam juntamente com a minha avó! Ressaltando no que vamos tratar aqui: a ditadura da felicidade.

Como posso ser feliz?

Foi descoberto a fórmula da felicidade!

Veja como realizar seu sonho e viver feliz!

Pra ser feliz tem que fazer isso!

Clique aqui e seja feliz!

Provavelmente, uma das coisas mais fáceis de se encontrar na internet é dicas, receitas e até manuais de como ser feliz (na vida, no trabalho, na escola e etc.). Em contraste, se pesquisar: como ser triste, não vai ser tão feliz assim na busca, como foi na anterior. Assim chegamos as perguntas: Mas afinal de contas, o que é felicidade? Por que as pessoas querem ser felizes? Pra que serve a tristeza?
"Felicidade é o estado de quem é feliz, uma sensação de bem estar e contentamento, que pode ocorrer por diversos motivos. A felicidade é um momento durável de satisfação, onde o indivíduo se sente plenamente feliz e realizado, um momento onde não há nenhum tipo de sofrimento."

Fonte: https://www.significados.com.br/felicidade/

Como ser feliz no trabalho?


quarta-feira, 16 de maio de 2018

Aristóteles Teria um Facebook?

Quando se fala em redes sociais, muitos acham que é um lugar de futilidades, bobagens e imagens de gatinhos fofos. 

E com razão, há muito disto na internet, principalmente no facebook

Então, quando alguém pergunta se Aristóteles fosse vivo ele teria uma conta em alguma rede social pode parecer realmente estranho. 


Com certeza é inusitado. Mas é um ótimo jeito de explicar a filosofia de Aristóteles.

Na série Merlí, produzida pela televisão da Catalunha para a Netflix, o professor de filosofia com o mesmo nome da série, que não é nenhum pouco ortodoxo, propõe esse exercício ao seus alunos. 

Mas não chegou a desenvolver a ideia, então, se você viu este episódio e ficou curioso, esse texto é para você, se você não viu esse texto também é para você.  😀

Então bora lá aprender mais sobre Aristóteles e entender porquê ele teria um facebook?

Para este filósofo grego antigo, o homem é naturalmente um ser social, isto é, para o indivíduo humano ser aquilo que lhe define como tal é necessário viver em sociedade, fora dela ele será algo a mais, um deus, ou algo a menos, um ogro. 

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Dom casmurro: Traição ou Insegurança?

Um dos maiores clássicos da literatura brasileira e uma das melhores obras de Machado de Assis, Dom casmurro nos delicia com uma história fascinante, que de maneira astuta e proposital deixa mais perguntas do que respostas. 

Afinal Capitu traiu Bentinho? 


Na verdade, nunca saberemos esta resposta, afinal esta é uma característica da literatura machadiana, o autor elaborou o livro de uma forma que cada pessoa que o lesse criasse sua própria teoria, aposto que nem ele saberia dizer, até mesmo porquê se traiu ou não pouco importa, foi sua intenção deixar o leitor na dúvida

Caso você não tenha lido, vale muito a leitura, trata-se de um livro difícil de ler para quem não está acostumado com a leitura de clássicos, mas nada que uma leitura atenciosa não dê conta. 

O livro conta a história de vida de Bento Alburquerque Santiago, em primeira pessoa, desde relatos de sua infância, passando pelo seminário e pelo relacionamento romântico com Capitu, sua amiga de infância.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Vícios: Adicione a Lixeira




VÍCIO é uma espécie de hábito que traz problemas físicos e/ou psicológicos ao praticante e ainda a abstinência pode acarretar problemas tão graves quanto o uso. Além disso, dependendo do contexto, as pessoas a sua volta também podem ser prejudicadas.
Existem vários tipos de vícios: substancias químicas, jogos de azar, aparelhos tecnológicos, dependência sexual, adrenalina e outros.

As pessoas que são viciadas em algo, almejam a sensação de bem estar; alívio; relaxamento e etc. Os principais indicadores de uma pessoa viciada seria, a busca pelo vício e seu aumento gradativo constantes e/ou o comportamento do indivíduo na ausência de seu consumo (ex.: o descontrole, inquietude, ansiedade). O vício tem como base fundamental: o prazer.


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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

O Homem é Naturalmente um Ser Egoísta? Será ?



Para alguns filósofos pessimistas, tal como Schopenhauer, o homem seria, naturalmente, egoísta, e isto, segundo estes, se deu como fruto da evolução humana, tanto biológica como histórica, citam a teoria de Darwin como argumento para tal teoria, pois a seleção natural exigiria ampla competição pela sobrevivência, de modo que o homem competiu pelo posto de indivíduo melhor preparado.  

Em fundamento semelhante, críticos do capitalismo afirmam que este sistema político-econômico foi construído tendo como base o egoísmo, pois o lucro de um depende do prejuízo de outro, para estes, quando um país progride significa, necessariamente que outro será prejudicado. 

Será mesmo? Você acha que o homem é egoísta em sua essência? Vamos filosofar? 
Me permita desconstruir este pensamento. 


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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Sempre uma Lampâda Acessa - Mestre Sócrates (Parte 3)

  Hoje, o Raoni, do Canal Infigo Philosophiae, nos alegra com mais um vídeo sobre a filosofia de Sócrates, desta vez, em um vídeo rápido e dinâmicos nos ensina a utilidade de um sistema moral.

Confira a série completa: 


Vamos ao vídeo de hoje: 




Os vídeos do Raoni saem toda quarta-feira aqui no Ágora, mas você pode conferir mais vídeos no canal dele: aqui



 
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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Comportamento humano e a Sociedade

  Este artigo foi atualizado em: 23 de outubro de 2017. 

Para a estreia da Ágora do Pensamento escreverei sobre um tema de muito valor, a natureza humana e seu comportamento animal, com foco na interação do indivíduo com a sociedade e o impacto na geração de violência.

  Primeiro há de ser discutido o que é a natureza humana, segue diversos pontos de vista sobre o assunto:

  Platão tem uma visão dualista do homem.

 Para ele seriamos composto de duas substâncias: o corpo, uma substância material e a alma ou mente, entidade não-material. Apesar de ser um animal racional tem o inconsciente grande papel no comportamento humano.

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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Sempre uma Lâmpada Acessa - Cenário Ateniense

Apresento à vocês o Raoni Zanovelo (canal do Youtube), nosso novo colaborador,  ele possui 26 anos, é filósofo por convicção, geógrafo por profissão e estudante de Engenharia Civil por diversão.

Ele produz vídeos bem interessantes sobre filosofia com um objetivo de resolver um problema comum para os apaixonados pela busca do saber mas que não são formados na área ou cursam filosofia, quem nunca leu um filósofo e ficou sem entender tudo o que estava escrito? Isso é bem comum. 

Por isso, o Raoni faz esses vídeos bem didáticos em uma linguagem simples e direta, dando exemplos e analogias, não são vídeos longos. 

Confira o vídeo da semana, sobre o cenário ateniense na época dos grandes filósofos:





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sábado, 30 de setembro de 2017

O Cetismo e Atomismo na Filosofia de Demócrito




Esse texto é escrito por Vinícius Zambiazzi, acadêmico de Filosofia.

Segundo conta a tradição, Demócrito de Abdera (460-370 a.C) foi discípulo de Leucipo, tendo escrito, como nos sugere Diógenes Laércio em seu livro “Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres”, uma imensa obra (comparada, muitas vezes, às obras de Platão no que tange à abrangência e importância). Contudo, restam-nos poucos fragmentos destas, bem como poucas informações confiáveis acerca de sua vida. 

Sua principal teoria acerca da constituição primeira da natureza nos é acessível apenas por relatos secundários de autores como Diógenes Laércio, Simplício, Aristóteles, entre outros. Foi um importante expoente do chamado “atomismo” (cuja fundação é atribuída, muitas vezes, à Demócrito e não à seu mestre Leucipo), além de ter se interessado por assuntos como lógica, moral, astronomia, etc.

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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Encontrar o Sentido da Vida na Morte?




" Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida "
 - Raul Seixas

 O texto hoje começa bem, com nada menos do que um texto de Raulzito, sempre com uma alta carga de poesia e subjetividade. Filosoficamente eu gosto muito da morte, ela é misteriosa e mística.

Qual é o sentida da vida? Essa é uma pergunta que persiste a não ser respondida e que fez surgir mais dúvidas que certezas.

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terça-feira, 8 de agosto de 2017

O modo de Vida Investigador de Sócrates

O Ágora do Pensamento estreia uma nova fase com esse texto, abre suas portas para que outros autores possam expressar suas opiniões e conhecimentos. Afinal, o conhecimento só vale a pena se compartilhado! 

Com vocês Vinicius Zambiazzi com seu texto sobre Sócrates e como seu modo de vida investigador levou à sua condenação ao auto envenenamaneto : 


 

Sócrates (470-399 a.C), nascido na Atenas posterior às guerras médicas, é considerado um divisor de águas no mundo da filosofia. Não tendo escrito uma única palavra em vida acerca de seu modo de ver o mundo, teve sua trajetória filosófica descrita por diversos autores, dentre eles Aristófanes, em sua comédia “As Nuvens”, Xenofonte, em seus “Ditos e Feitos Memoráveis de Sócrates” e “Apologia de Sócrates”, Aristóteles em alguns de seus escritos e, considerada a versão mais fiel e filosófica da persona de Sócrates, seu discípulo Platão, em seus diálogos socráticos.



Visto por alguns como uma ameaça, Sócrates foi acusado de negar/profanar os deuses da pólis e de corromper a juventude com seus diálogos questionadores feitos em praça pública. No ano de 399 a.C, foi levado ao tribunal dos heliastas para defender-se das acusações, tendo como acusadores o poeta Meleto, o aristocrata Ânito e o desconhecido Licão, e como juízes um tribunal popular composto por 501 cidadãos.