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terça-feira, 31 de março de 2020

Sobre as dores







    Por quê sofremos? Por quê existe a dor? Como acabar com a dor? Para que serve o sofrimento?


  Sim, eu sei, esta não é exatamente a temática, aqui falamos mais sobre política e filosofia, e as vezes as duas coisas ao mesmo tempo. 

No entanto, sinto a necessidade de abranger outros assuntos, em especial este, problemas da espiritualidade, os problemas psicológicos, como dores, sofrimentos, mágoas, que os seres enfrentam no seus cotidianos. 

Este momento de crise e quarentena não poderia ser mais preciso, palavras de motivação e fé, seja de qual origem forem, se fazem necessárias com força. 

Como o próprio título deixa claro, hoje vamos conversar sobre a dor, viver é um ato de constante sofrer. Bem aventurados são aqueles que encontram o prazer na vida apesar da dor. 

"Tudo é dor; e a dor vem do desejo de não sentirmos dor"
- Renato Russo. 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Guerra - Para quê?

  

Crianças mortas. Prédios em ruínas. Viúvas desamparadas. Cidades destruídas. Sociedade s em colapso. Fábricas sem trabalhadores. Famílias perdidas. Campos minados. Violência e morte em proporções gigantescas. Tudo isso espreita novamente a humanidade, apesar de toda "evolução" do século XXI e da modernidade.


  Discussões encaloradas surgem nos mais diversos ambientes, do barzinho a faculdade, sendo possível encontrar, nas redes sociais, tanto memes sádicos como também longos textos que não passaram, e nem tiveram a pretensão de passar, pelo crivo do raciocínio lógico. 

 Questiona-se se haverá guerra entre Irã e EUA, ou ainda quais proporções essa guerra emergente, ou não, tomará, estaríamos nos aproximando da terceira guerra mundial? Seria a eliminação, palavra neutra para não tomar lado nenhum neste momento, do general iraniano Qasem Soleimani momento histórico semelhante ao atentado contra o príncipe húngaro Francisco Ferdinando? 

  Ou ainda se discute a legitimidade das ações do exército americano, para alguns um ato temerário de guerra, para outros um ato heroico no combate ao terrorismo. Mas nenhuma destas é a discussão essencial para este trágico momento. 

  Para que? E Por quê? 

terça-feira, 28 de maio de 2019

O Futuro da Religião: O Homem e a Modernidade


Veja bem este artigo não tem a pretensão de adivinhar os rumos da religião nem afirmar que uma ou outra religião irá ser extinta nas próximas décadas, mas sim, fazer uma análise crítica dos tempos modernos, do homem e como este interage com a religião.

Portanto, este artigo tentará abordar as complicações que as religiões tradicionais sofrem na modernidade e como é o interesse do homem com a religião nestes tempos.  

Os críticos ateístas que me perdoem, mas é verdade que a religião sempre teve importância para o homem e para a sociedade. Tanto ciência como religião tiveram origem semelhante, a natureza curiosa do homem, este sempre procurou responder os fenômenos naturais ao seu redor, tais como trovões, chuvas, secas etc..

Em seus primórdios o que não era possível, até então, ser respondido de forma raciona encontrava resposta no sobrenatural, e assim nasce a relação do homem com o divino. Portanto, desde sempre a religião vem auxiliando o homem na busca por resposta, bem como para suportar a dor de se viver. 

O x da questão desse artigo é justamente definir que o cenário onde a religião era necessária não mais existe, o homem agora responde suas dúvidas de outra forma, usando do método científico, mas isto não significa que a religião não tem mais espaço na vida moderna, pelo contrário. 

Para que a religião continue a existir e encontrar adeptos ela deve se atualizar ao atual contexto, e em especial adaptar-se as alterações que o homem sofreu, é verdade que o homem não é mais o mesmo do que o de uma década atrás, então imagine as mudança para com o homem de séculos atrás. 

Precisa-se de destacar a relevância de uma crença organizada, isto é com regras, pecados e punições bem definidos em tempos bíblicos, pois nestes ao contrário de nossa era a antiguidade carecia de informações de modo que era necessário para o bem estar da coletividade a definição mínima de regras. 



A restrição do judaísmo a alguns tipos de carnes possuem, além do lado religioso, caráter sanitário, é do conhecimento da medicina moderna a presença de alguns vermes nocivos à saúde na carne de porco, por exemplo, assim na ausência de informação era útil que fosse proibida. 

No entanto, nos dias atuais vivemos no paradigma oposto, no boom da informação, diante da facilidade de informação uma religião monopolizadora de conhecimento não faz mais tão sentido, principalmente entre jovens. 

E é esta talvez a razão do afastamento de jovens de igrejas, o jovem do mundo moderno não aceita ser guiado, não aceita ordenamentos nem ensinamentos que não sejam primeiramente experimentados, a vivência possuí uma acentuação muito maior do que a transmissão de conhecimento. 
"Hoje, tudo depende da experimentação"

O homem moderno possuí uma forte vontade de ser "dono de si mesmo", preza-se muito pela liberdade como nunca antes, de modo que a religião desloca-se da coletividade, isto é de ser um ato público feito em comunidade, para a individualidade, sendo um processo de auto-descoberta. 

Assim, religiões que enaltecem a busca pelo conhecimento e experiência individual, a exploração do eu interno ganham força na modernidade, sejam religiões antigas ou novas. 

De modo que espaços físicos, rituais e tradições para o homem moderno perdem parte do seu sentido quando o que importa é a busca pelo auto-aprendizado. 

Não se pode concluir que as religiões irão se extinguir, mas é verdade que o homem tornou-se muito mais complexo que outrora, talvez, religiões nos moldes tradicionais não sejam mais suficientes para os mais exigentes, e talvez, seja o momento de líderes religiões pensarem suas ações tendo como relevante o atual contexto. 


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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Os Quatros Cavaleiros do Apocalipse - Deus morreu



É perceptível que após o fim da Idade Média, a Igreja Católica perdia seu poder de dominação aos poucos, como causa as disseminações das ideias de Lutero e Calvino sobre a fé, os comerciantes em ascensão formando um grupo chamado de burguesia, a mudança na arte através do enaltecimento da cultura Greco-Romana, os avanços nos campos científicos e tecnológicos e toda a filosofia racionalista se sobrepondo a fé. Como consequência desses e outros fatos, surgiu mais tarde, as revoluções industriais e a Revolução Francesa, esse último em destaque já que o clero perdeu de vez seu controle direto sobre a civilização ocidental.
Em análise, na nossa sociedade, percebemos que nós mudamos bastante a forma de pensar, não somos mais ignorantes como as pessoas eram na Era Medieval, devido a facilidade de encontro as informações e fontes de conhecimento. Então Deus morreu, pelo simples motivo da nossa mudança de concepção da realidade, não precisamos mais de Deus, ele não possui mais nenhuma utilidade, o homem como medida de todas as coisas com sua racionalidade e a ciência, ele pode montar e desmontar qualquer coisa, entre elas: Deus.
"Deus morreu! Agora é a vez do homem, ou melhor, do Super-Homem!" -Nietzsche.

Durante a Idade Média, o homem que renunciasse a Deus, estaria cometendo um erro fatal, já que isso poderia leva-lo a um lugar infernal, de chamas eternas, logo todos temiam ao poder de Deus. Porém com as contestações de Lutero sobre esse Deus tão mal, começaram a partir daí, a mudança na visão do povo sobre Deus, tornando um ser mais amoroso e misericordioso. Logo com o passar dos séculos a ciência, o antropocentrismo, e a valorização da razão tomava frente e Deus perdia seu lugar aos poucos.
Devido ao sua repercussão pode se dizer que a II Revolução Industrial foi o grande marco para a chegada dos "4 cavaleiros do Apocalipse" sendo eles: Darwin, Marx, Freud e Nietzsche. 

Dessa maneira, na Bíblia, no livro das Revelações(Apocalipse) cita que existem sete selos que manifestam acontecimentos do fim dos tempos, sendo que os primeiros quatro trazem os cavaleiros. Assim cada um deles teve sua importância para a queda de Deus, no entanto vou focar naquele que anunciou a queda da moral cristã e a proposta de renovação individual, através do Super-Homem.
"Observei quando o Cordeiro abriu o primeiro dos sete selos. Então ouvi um dos seres viventes dizer com voz de trovão: "Venha! Olhei, e diante de mim estava um cavalo branco. Seu cavaleiro empunhava um arco, e foi-lhe dada uma coroa; ele cavalgava como vencedor determinado a vencer." – Apocalipse 6:1-2

Aquele filme, fraquíssimo, Deus não está morto, pouco tem haver com o que Nietzsche diz sobre a morte de Deus, mas o que ele quer dizer não é uma questão de ateísmo, já que não nega sua existência, Nietzsche fala que como causa da mudança de pensamento e a relação do homem com a vida em si, o capitalismo, a supervalorização do eu, a independência proporcionada pela ciência e razão fortaleceu o homem e Deus se enfraqueceu. 
Por exemplo: ninguém fica só rezando quando está doente, a pessoa pelo menos toma um remédio, porque ela acredita que se ficar só de oração pode morrer. Outro exemplo, a Teologia da Libertação que busca explicar os fatos religiosos como os milagres divinos através da ciência - Olha outro cavaleiro ai (Marx) - Ora se a ciência consegue dizer como multiplicar os pães naquele período, hoje então é uma questão de tempo pra que algum (gênio) invente um multiplicador de pães e esteja passando na TV pra você comprar e usar em casa.
Contudo se Deus morreu, Nietzsche propõe uma nova forma de ver de o mundo sem ele, a criação de uma nova moral, um homem e mulher fortes para resolver suas próprias questões e problemas. Um ser que consiga lidar e enfrenta o enorme vazio do universo, a indiferença do universo se reduz ao poder do Super-homem. Eis o fim da moral do fracos, aqueles que não conseguem lidar com a existência sozinhos, que necessitam criar um Deus pra protege-los pra justificar esse niilismo que existe, fugir da realidade e esperar uma salvação é um erro ou senão o erro da vida. Se existir pecado, esse pecado é o apego, se existir liberdade e respostas ela é o super-homem.
Deus nada mais é do que uma tentativa de explicar, dar sentido a indiferença do universo.


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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Jesus ou Marx? Pra que Deus?






Nesses últimos dias assisti ao filme: A última tentação de cristo, de Martin Scorsese. E lembrei de alguns questionamentos que tive com meu professor de religião, que é seguidor do catolicismo, no entanto acredita na ideologia dos vermelhos, auto denominado: Socialista cristão. Então a partir daí um questão veio a minha cabeça:

Será que realmente é possível o cristianismo e o marxismo casarem? 

segunda-feira, 4 de junho de 2018

A Religião está Morrendo - Sentiremos Falta?


Engana-se quem crê que poderia existir uma realidade onde nunca existiu a religião. 

Isto se dá por uma razão muito simples. 

A existência da religião é fruto da condição humana, o homem pela sua curiosidade e eterna necessidade em solucionar mistérios e desvendar fenômenos naturais sempre criou hipóteses. A capacidade de pensar racionalmente é o que nos difere do resto dos animais. 

Então para cada fato na natureza o homem desenvolvia uma explicação, nem sempre certo ou assertiva, e mais a humanidade sempre buscou um valor cósmico para a sua existência, e não é para menos, afinal diante da complexidade do corpo humano e da natureza em geral é fácil imaginar que o homem primitivo não acharia outra resposta senão no divino. 

Uma tempestade era Thor com raiva das ações humanas, o deslocamento do sol era Apolo em sua carruagem, uma solteira grávida era Zeus que a encantou visitando a terra em forma de pombo ( o mito do boto responde igualmente), a chegada do Inverno era Perséfone descendo ao submundo junto a Hades. 

Os exemplos são vastos, cada sociedade criava seus mitos para explicar a vida. 

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE MITOLOGIA E RELIGIÃO? 



terça-feira, 8 de agosto de 2017

O modo de Vida Investigador de Sócrates

O Ágora do Pensamento estreia uma nova fase com esse texto, abre suas portas para que outros autores possam expressar suas opiniões e conhecimentos. Afinal, o conhecimento só vale a pena se compartilhado! 

Com vocês Vinicius Zambiazzi com seu texto sobre Sócrates e como seu modo de vida investigador levou à sua condenação ao auto envenenamaneto : 


 

Sócrates (470-399 a.C), nascido na Atenas posterior às guerras médicas, é considerado um divisor de águas no mundo da filosofia. Não tendo escrito uma única palavra em vida acerca de seu modo de ver o mundo, teve sua trajetória filosófica descrita por diversos autores, dentre eles Aristófanes, em sua comédia “As Nuvens”, Xenofonte, em seus “Ditos e Feitos Memoráveis de Sócrates” e “Apologia de Sócrates”, Aristóteles em alguns de seus escritos e, considerada a versão mais fiel e filosófica da persona de Sócrates, seu discípulo Platão, em seus diálogos socráticos.



Visto por alguns como uma ameaça, Sócrates foi acusado de negar/profanar os deuses da pólis e de corromper a juventude com seus diálogos questionadores feitos em praça pública. No ano de 399 a.C, foi levado ao tribunal dos heliastas para defender-se das acusações, tendo como acusadores o poeta Meleto, o aristocrata Ânito e o desconhecido Licão, e como juízes um tribunal popular composto por 501 cidadãos.


sexta-feira, 19 de junho de 2015

Chá com Filosofia #3


 Ola, este texto é o terceiro da série Chá com Filosofia.

Nessas conversas anteriores já conversamos sobre se o conhecimento traz felicidade ou tristeza e sobre o sentido da vida por exemplo. Quem já leu os outros textos já sabe a dinâmica, mas eu explico.

  Vamos ter uma conversa leve e tranquila aonde eu dou a minha opinião sobre algumas perguntas, com uma linguagem simples  sem nenhum jargão científico ou complicação desnecessária.

  Sinta-se a vontade, se somos capazes de pensar, somos todos filósofos. Caso tenha alguma dúvida, ou quiser expor sua opinião, não excite, faça comentários que responderei o mais breve possível.

   Sua opinião é muito bem vinda, ficarei muito feliz em saber o que acha do assunto. Vamos lá!!

A série completa:

Chá com Filosofia #1
Chá com Filosofia #2
Chá com Filosofia #4
Chá com Filosofia #5
Chá com Filosofia #6

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