Crianças mortas. Prédios em ruínas. Viúvas desamparadas. Cidades destruídas. Sociedade s em colapso. Fábricas sem trabalhadores. Famílias perdidas. Campos minados. Violência e morte em proporções gigantescas. Tudo isso espreita novamente a humanidade, apesar de toda "evolução" do século XXI e da modernidade.
Discussões encaloradas surgem nos mais diversos ambientes, do barzinho a faculdade, sendo possível encontrar, nas redes sociais, tanto memes sádicos como também longos textos que não passaram, e nem tiveram a pretensão de passar, pelo crivo do raciocínio lógico.
Questiona-se se haverá guerra entre Irã e EUA, ou ainda quais proporções essa guerra emergente, ou não, tomará, estaríamos nos aproximando da terceira guerra mundial? Seria a eliminação, palavra neutra para não tomar lado nenhum neste momento, do general iraniano Qasem Soleimani momento histórico semelhante ao atentado contra o príncipe húngaro Francisco Ferdinando?
Ou ainda se discute a legitimidade das ações do exército americano, para alguns um ato temerário de guerra, para outros um ato heroico no combate ao terrorismo. Mas nenhuma destas é a discussão essencial para este trágico momento.
Para que? E Por quê?
São dois questionamentos vitais à todas discussões, aqui não é uma exceção. Tanta morte e destruição vale os resultados pretendidos? Quanto custa uma vida?
Em uma visão crítica uma guerra EUA x Irã (em outras palavras ocidente versus oriente) representa o ápice de um choque de interesses políticos e religiosos, que daí misturam-se com xenofobia de ambos os lados.
Interesses estes que estão muito afastados de combater a fome, a pobreza, a ignorância, e outros males da humanidade. Esta guerra, e todas as outras, é um combate entre egos e o embate entre sedes de poder, e então, a religião e o combate ao terrorismo servem como disfarce para a concretização de interesses obscuros.
Queira ou não a guerra sempre esteve presente na história da humanidade, sendo até certo ponto natural e necessária (considerando a expansão territorial essencial à agricultura, que exigia mais e mais espaço na medida que a população das sociedades cresciam), mas já deixamos a pré-história a muitos séculos, certamente podemos trabalhar conjuntamente, de forma global, para um mundo livre de guerras.
Leia também:
- O problema é justamente o excesso de informação.
- Como a religião irá se comportar com o progresso da humanidade?
Muitos são atingidos neste embate de poder, nesta medição de narizes, para não falar algo mais chulo, estas vidas importam menos que orgulho e dinheiro? Perante interesses obscuros pessoas são apenas número, fatalidades.
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