Comentando notícias é uma série no qual exponho minha opinião sobre fatos recentes, tem como objetivo também saber a opinião de quem lê sobre a notícia, por isso sua contribuição é muito importante.
Veja a série completa:
Recentemente Bruno Fernandes de Souza, preso desde 2010, teve sua prisão preventiva revogada mediante decisão do STF que julgou o Habeas Corpus n. °139-612 de Minas Gerais , ex-goleiro do Flamengo, condenado em primeira instância pelo homicídio de Eliza Samudio.
Para mais informações sobre relaxamento de prisão: http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/noticia/2017/02/goleiro-bruno-consegue-habeas-corpus-e-deve-ser-solto-nesta-sexta-9729238.html
Em prisão preventiva, no conteúdo do HC da defesa de Bruno, é alegado que a prisão preventiva deu-se por um prazo excessivo. O ministro Marcos Aurélio, em seu voto, indica que houve inversão do processo-crime afirmando que o princípio da não culpabilidade fora ferido.

Basicamente, ao decidir pelo relaxamento da prisão, o STF entendeu que o caso preenche os pressupostos do instituto, sendo um direito do preso estar solto, visto que a prisão era preventiva e existia recurso a espera de julgamento.
Julgamento que sempre teve muitas polêmicas, principalmente por ser uma pessoa famosa e não ter sido encontrado corpo, agora sete anos depois, volta ser cenário de discussão. A imensa maioria condena o julgamento, a de certa forma, pelo que se percebe-se nas rodas de conversas do dia a dia, uma grande frustração com a sua soltura, há na comunidade em geral um grande sentimento de injustiça, com os familiares da vítima.
A polêmica é aumentada pelo fato de até mesmo antes de ser solto, o jogador teve contrato com time futebolístico confirmado, muitos entendem isto como um grande desrespeito à população.
Entretanto, o caso para ser entendido da melhor forma possível, merece detalhamentos mais cuidadosos.
Por meio deste breve texto, pretende-se passar a opinião daquele que ora escreve, que pode até não ser da mais popular, mas é desta forma que a discussão caminha, a conversa, desde que respeitosa, dos opostos, para que se forma uma noção intermediária.