Crianças mortas. Prédios em ruínas. Viúvas desamparadas. Cidades destruídas. Sociedade s em colapso. Fábricas sem trabalhadores. Famílias perdidas. Campos minados. Violência e morte em proporções gigantescas. Tudo isso espreita novamente a humanidade, apesar de toda "evolução" do século XXI e da modernidade.
Discussões encaloradas surgem nos mais diversos ambientes, do barzinho a faculdade, sendo possível encontrar, nas redes sociais, tanto memes sádicos como também longos textos que não passaram, e nem tiveram a pretensão de passar, pelo crivo do raciocínio lógico.
Questiona-se se haverá guerra entre Irã e EUA, ou ainda quais proporções essa guerra emergente, ou não, tomará, estaríamos nos aproximando da terceira guerra mundial? Seria a eliminação, palavra neutra para não tomar lado nenhum neste momento, do general iraniano Qasem Soleimani momento histórico semelhante ao atentado contra o príncipe húngaro Francisco Ferdinando?
Ou ainda se discute a legitimidade das ações do exército americano, para alguns um ato temerário de guerra, para outros um ato heroico no combate ao terrorismo. Mas nenhuma destas é a discussão essencial para este trágico momento.