segunda-feira, 26 de março de 2018

Armar ou Desarmar? - Eis a Questão

Você se sente seguro? O Estado protege a sua vida e sua propriedade? Bem, sua resposta aqui não vai influenciar muito em sua opinião sobre a questão do armamento, mas deixe sua mente aberta ao ler este texto. 

Artigo de autoria do nosso novo colunista João Pedro Pomponet, confira:


Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) afirmam que a maior taxa de analfabetismo no Brasil por região, é no nordeste (14,8%) sendo quatro vezes maior que a do Sul (3,6), a região na qual possui mais pessoas alfabetizadas. E outra pesquisa desta vez sobre a taxa de desemprego indicou que o nordeste lidera a lista de regiões com mais desempregados (14,8%).

Como provável consequência, outros dados desta vez da Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) indicaram as capitais federativas mais violentas, 8 capitais nordestinas estão entre as 10 com maior taxa de homicídio, sendo Florianópolis e São Paulo, as capitais menos violentas ou pelo menos com menor índice.

Não estou aqui pra mostrar que o nordeste tem problemas maiores que o resto do Brasil, quero afirmar que desemprego e analfabetismo, ou seja a miséria e a desesperança são causas da violência.

Mas vamos a questão do desarmamento no Brasil.

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O Estatuto do Desarmamento colocando em prática em 2003, criou requisitos mínimos para a compra de arma: idade mínima de 25 anos. Obrigatório passar por testes psicológicos. Além da comprovação de não possuir antecedentes criminais.

Entretanto mesmo possuindo o porte não é possível usar armas nas ruas, apenas na residência (um absurdo!).






Mas mesmo com a proibição do armamento, ainda ocorrem muitas mortes praticamente o estatuto não ajudou em nada. Qual é o problema? Já sei a lei do desarmamento não serve!


Uma pesquisa lançada em dezembro de 2017 pela Small Arms Survey afirmou que o Brasil com mais de 70,2 mil assassinatos com morte violenta, superou países como a Síria que está em meio a uma guerra.

A explicação para isso, seria o tráfico de armas.
 

Um estudo da PF concluiu que a maior parte das armas apreendidas no Brasil vem do Paraguai e dos Estados Unidos como mostrou o jornal O Estado de S.Paulo:
 

"Quase todas armas entram no Brasil por via terrestre. O caminho é a tríplice fronteira: cidades do Brasil, do Paraguai e da Argentina. Mas também existem rotas do Brasil com o Uruguai, com a Bolívia, Colômbia e Suriname. Pequenos aviões saem da Bolívia ou do Paraguai com armas para o interior de São Paulo e Minas Gerais. 
Por terra, o trajeto é Paraguai-Paraná ou Mato Grosso do Sul. E a partir daí as armas são distribuídas para o Rio de Janeiro e São Paulo. Quase dez mil armas foram rastreadas em 2016 e 2017. 
E a PF fez nove mil pedidos de rastreamento de armas a outros países nos últimos três anos.
A PF descobriu que os bandidos estão se valendo de uma nova modalidade: a chamada remessa expressa. 
As armas são compradas desmontadas nos Estados Unidos e chegam no Brasil em peças avulsas, em pequenas encomendas, para despistar as autoridade".


Texto tirado do jornal o globo: G1 - Caminho dos Traficantes de Armas

O Brasil tem um sério problema com a entrada de armas. Mas qual país não tem problemas com suas fronteiras??? Pois é nenhum.

Visualizando situações onde eu poderia avaliar se é preciso andar armado ou não, colocando a situação do país e a cidade que vivo em seu atual contexto. Cheguei à conclusão de que a população deve sim usar armas!

Se um ladrão invadir minha casa, a segurança pública vai proteger me e a meus familiares?

Se algum marginal não estiver satisfeito em me roubar na rua ou em qualquer outro lugar e quiser meter um tiro em mim, a segurança pública vai evitar o assalto e todo tipo de violência que eu possa sofrer? 

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Pense novamente comigo, numa situação em que liberaram uso das armas.

Se um vagabundo quiser entrar na minha casa, ele vai ter que bancar uma de pensador e aventureiro. Pois se entrar pode sentar no colo de satanás mais cedo do que esperava.

Na rua, então pense em quantos estupros poderiam ser evitados, quantos assaltantes poderiam pensar em valorizar suas próprias vidas antes de tentar puxar uma bolsa e sair correndo, quantos assaltantes deixaria de roubar ou “pegar” seu celular te olhar e dizer “é o que tá olhando”. 

 
Traduzindo as armas trariam segurança à população e a capacidade de sentir o gosto de justiça que muitas das vezes não temos. Em contraste os homicídios não iriam diminuir, poderiam até aumentar até por causa de briguinhas como: o cara levar corno e matar a mulher e o amante.

Então antes que os direitistas que acham que sabem de tudo e os românticos esquerdistas. Proponho algo mais trabalhoso e demorado pra surtir efeito mais que resultaria em anos de glorias: Investimento reais na educação e geração de empregos, reduzindo a desigualdade. 

 

Como disse no início do texto as causas para os homicídios diminuiriam com o passar dos anos e também dependente da qualidade dos investimentos educacionais e no número de empregos gerados para cada área.

Como posso provar que esse método poderia dar certo? A Noruega, onde a desigualdade é quase inexistente. Onde simplesmente não há índices de homicídios. Se tomarmos exemplo da região mais desenvolvida do Brasil, o sul. Notaremos a diferença de como a educação transforma.

O armamento poderia ser uma solução de curto prazo, no entanto não serviria para dar fim aos problemas do país.

 

Em breve novos textos de autoria do João Pedro Pomponet, se você gostou nos siga e compartilhe nas redes sociais:  

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