Heráclito
Seus homens e rios sempre desiguais,
Nossos passados, presentes e futuros,
Que os tornam imaginações inatuais
De uma cidade e seus supostos muros.
Talvez um dia eu volte como o mesmo homem
Ao rio cujas águas mansas correm como sempre,
Talvez um dia eu penetre nos segredos de outrem
E o rio não se incomode com as margens diferentes.
Heráclito me diz que sou um incorrigível sonhador
E que o rio não percebe que seu leito original,
Assim como eu, que vive como um ser sem dor
Sofre com os ataques do ventos e dos temporais.
Respondo a Heráclito que todo o sentido que busco
Numa vida que penso não ser sonho de um etrusco,
É como o rio que luta para ser o fio de águas puras
Em busca de um mar que desconhece, nas lonjuras
por Amadeu Garrido
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