sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Legalização das Drogas, SIM ou NÃO?


Drogas! Todo mundo sabe o efeito negativo que elas possuem sobre a vida de uma pessoa, tanto as legalizadas, como álcool e o cigarros, como as ilegais. O envolvimento com drogas pode ser destruidor e fatal tanto para o usuário como para a sua família. Mas qual é a verdadeira eficaz na criminalização no combate ao uso de drogas? Este texto traz alguns pontos sobre a legalização das drogas, se é viável ou não. 



1. Ilegal ou não, estão aí


 Não há como negar que as drogas existem, o fato de ser ilegal nunca impediu o acesso a elas, apenas coloca o usuário em risco por ter que lidar com traficantes e uma droga de qualidade inferior, tendo sabe mais o que dentro, seria mais seguro que o governo controlasse o comércio de drogas, assim, regularia normas de segurança, higiene, tendo o usuário certeza do que está comprando. Além do que geraria verbas para o governo e não para traficantes. 


2. Fruto proibido


Proibição não é sinônimo de diminuição de uso, pelo contrário, o povo gosta do proibido, o período que mais foi consumido bebidas alcoólicas nos Estados Unidos da América foi justamente durante a lei seca, que tornou o álcool ilegal. Logo, o crime organizado aproveitou a situação fornecendo álcool de qualidade duvidosa, o que tornou a situação pior ainda. 
 A guerra contra drogas mata mais do que o uso da droga em si, a descriminalização evitaria milhares de assassinatos com relação ao tráfico de drogas que ocorre anualmente. Na pratica o combate às drogas é um tiro no próprio pé, pois gera gastos desnecessários com poucos resultados. É necessário desvincular os efeitos das drogas dos efeitos da proibição.


Sobre isso leia a HQ Guerra às Drogas de Stuart McMillen que ilustra perfeitamente o exemplo:





3. Direito a Individualidade
  
 O respeito a individualidade e a intimidade é um direito constitucional (garantido pelo artigo 5º da Constituição Federal), logo, o cidadão é livre para fazer o que tiver vontade desde que não afronte o direito de outra pessoa. Ora, quando alguém usa drogas, principalmente a maconha, apenas prejudica sua própria saúde, não trazendo prejuízo aos demais.  E se não traz prejuízo aos demais, não há motivos para ser crime. 

4. Bons exemplos

 As experiências de países que legalizaram a maconha, como o Uruguai, demonstram que não há aumento considerável do uso, e nem uso descontrolado em espaço público. De fato, é necessário lidar com o usuário como doente, trata-lo como bandido não é o caminho para um país livre da violência e pobreza.

5. Sucesso Financeiro $$$  

O mercado legal da maconha cresceu 30% em 2015 nos Estados Unidos e alcançou US$ 3,5 bilhões desde a sua legalização em alguns estados do país. É um mercado emergente visto a demanda que possui, além disso, a canabis possui uma variedade enorme de utilidades, que vai muito além da recreação, tem qualidades medicinais, usos religiosos e até é usada na área têxtil entre outras. 
 A legalização da maconha além de gerar imposto, criaria oportunidades de emprego e de negócios, poderia ser de muita ajuda na crise econômica. 


Claro que a discussão é longa e não para por aqui, é um assunto sério e deve ser muito debatido antes do veredito final. Em resumo, é verdade que as drogas representam um problema grave, porém não necessariamente a proibição é a solução. 

Mas e você, qual é a sua opinião? Fala ai nos comentários!

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