# COLUNA PEDRO POMPONET
Texto escrito por Pedro Pomponet, sendo de sua responsabilidade a autoria
Você sabia que o Brasil encontra-se como a 4ª maior população carcerária, atrás apenas dos EUA, China e Rússia?
Possuindo 662 mil “moradores”, sendo que só existe vaga para 371 mil, traduzindo para cada cela a capacidade é de 8 detentos, mas vivem 13. Além disso 40% dos presos nem foram condenados, devido à escassez dos defensores públicos.
O tema repercutiu devido a rebelião que deixou 56 homens mortos, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, localizada na cidade de Manaus, em 2017. Vale a pena lembrar que o maior massacre foi, em 1992, no Complexo do Carandiru onde ocorreu 111 mortes, marcando a história do Brasil.
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Calma! Como já disse antes: 40% dos detentos nem foram condenados. Agora, a questão da morte, violência e as condições sub humanas isso é um erro, pois os Direitos Humanos existem e pregam:
Artigo 5.º:
"Ninguém será submetido a tortura nem a punição ou tratamento cruéis, desumanos ou degradantes".
O art. 40 da lei de execução penal (lei n.º 7.210/84) prevê
Artigo 40:
"Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos condenados e dos presos provisórios".
Recorte feito do site: Mulheres Invisíveis: a Difícil Realidade das Prisões Femininas
Muitos dos detentos acabam fazendo faculdade de criminologia e suas vertentes. E quando a acaba pena, os ex detentos sofrem com a exclusão social, não encontram empregos e alguns nem lugar pra ficar tem, ou seja, são empurrados para a vida de crimes, é o famoso círculo vicioso.
Na Bahia, a primeira facção de expressão foi a CP (Comando da Paz) surgiu nos anos noventa, com objetivo de melhorar as condições não humanas recebiam.
Hoje as facções estão expandidas pelo Brasil e pela América Latina como empresas, elas tornaram se uma opção (ou a única) de “emprego” dentro ou fora dos presídios.
O tema repercutiu devido a rebelião que deixou 56 homens mortos, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, localizada na cidade de Manaus, em 2017. Vale a pena lembrar que o maior massacre foi, em 1992, no Complexo do Carandiru onde ocorreu 111 mortes, marcando a história do Brasil.
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Sim...Tá na cadeia é pra pagar pela vida que escolheu. O salário do pecado é morte.
Calma! Como já disse antes: 40% dos detentos nem foram condenados. Agora, a questão da morte, violência e as condições sub humanas isso é um erro, pois os Direitos Humanos existem e pregam:
Artigo 5.º:
"Ninguém será submetido a tortura nem a punição ou tratamento cruéis, desumanos ou degradantes".
O art. 40 da lei de execução penal (lei n.º 7.210/84) prevê
Artigo 40:
"Impõe-se a todas as autoridades o respeito à integridade física e moral dos condenados e dos presos provisórios".
Pense comigo!
Nos tempos de escola, você ou algum colega já levou alguma medida corretiva como: ficar fora da sala, suspensão e outras, devido algum ato fora das normas do colégio? Se lembrou?
Isso é uma maneira do sistema mostrar que é algo fora dos padrões morais. Após a medida naturalmente é esperado que a pessoa aprenda e se reintegre ao sistema novamente. O mesmo ocorre com os presos. A cadeia é um instrumento de reintegração. Contudo ninguém parece ver isso.
Na Noruega, menos de 20% dos ex detentos voltam a prisão.
No Brasil, a educação está horrível, a saúde péssima e alguém sabe de algum emprego? (A economia vai andar assim? Em outro texto desta coluna falarei sobre isso) Imagine agora as prisões onde estão “as escorias”, tá um verdadeiro inferno.
Na Noruega, menos de 20% dos ex detentos voltam a prisão.
No Brasil, a educação está horrível, a saúde péssima e alguém sabe de algum emprego? (A economia vai andar assim? Em outro texto desta coluna falarei sobre isso) Imagine agora as prisões onde estão “as escorias”, tá um verdadeiro inferno.
O Estado que devia cuidar, de todos os brasileiros não cuida de ninguém. Ainda existem pessoas que acreditam que os presos tem um investimento muito bom (12 Bilhões/ano!!!).
“Segundo o livro “Presos que Menstruam”, escrito pela jornalista Nana Queiroz após entrevistar cerca de cem presas, os problemas enfrentados por essas mulheres não se limitam aos mencionados acima.
“Segundo o livro “Presos que Menstruam”, escrito pela jornalista Nana Queiroz após entrevistar cerca de cem presas, os problemas enfrentados por essas mulheres não se limitam aos mencionados acima.
(...) As detentas ainda convivem com falta de produtos básicos de higiene (muitas delas precisam utilizar miolo de pão como absorvente interno); violência de agentes penitenciários, nem mesmo gestantes sendo poupadas; comida estragada no refeitório; dificuldade de conseguir uma visita íntima (...)”.
Recorte feito do site: Mulheres Invisíveis: a Difícil Realidade das Prisões Femininas
Muitos dos detentos acabam fazendo faculdade de criminologia e suas vertentes. E quando a acaba pena, os ex detentos sofrem com a exclusão social, não encontram empregos e alguns nem lugar pra ficar tem, ou seja, são empurrados para a vida de crimes, é o famoso círculo vicioso.
Na Bahia, a primeira facção de expressão foi a CP (Comando da Paz) surgiu nos anos noventa, com objetivo de melhorar as condições não humanas recebiam.
Hoje as facções estão expandidas pelo Brasil e pela América Latina como empresas, elas tornaram se uma opção (ou a única) de “emprego” dentro ou fora dos presídios.
No contexto
histórico, as condenações eram feitas sob forma de enforcamento,
decapitação e outras formas quase sempre em público, funcionando
como um viés estratégico das classes dominantes para mostrar o
poder sob o indivíduo e a sociedade. Então com um tempo a ideia de
disciplina surgiu e uma nova forma de controle foi elaborada,
Surgindo assim a prisão.
- Dostoievski
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