sábado, 11 de abril de 2020

Dialogando - Sobre os Prazeres

Prazer e sexo são pecados? Como a espiritualidade vê os prazeres? Qual é a solução para o sofrimento? Sofrer significa a ausência de dor? 



Já que falamos sobre as dores, aqui, me parece natural que conversemos também sobre os prazeres, porque afinal a vida não é apenas sofrimento. 

 Lembrando que tradicionalmente o assunto deste portal foca-se em filosofia, política e Direito, sempre trazendo uma crítica racional ao contemporâneo, no entanto, não só de razão vive o homem, não só de coisas mundanas, o espiritual é igualmente necessário e bem vindo. 

 Portanto, neste intuito de abranger as necessidades do homem como um todo surge a série Dialogando, que abordará assuntos mundanos sobre uma perspectiva espiritual.

Leia também: 

O LADO POSITIVO DOS PRAZERES


  É inegável que sentir prazer é bom, e em alguns casos muito bom, de modo que uma vida com ausência de prazeres é miserável, do mesmo modo do que a falta de esperança de superar uma grande dor consiste em uma vida depressiva.

  A felicidade está intrinsecamente relacionada aos prazeres, mundanos e espirituais, de modo que não se pode admitir uma filosofia baseada na privação dos prazeres.


terça-feira, 31 de março de 2020

Sobre as dores







    Por quê sofremos? Por quê existe a dor? Como acabar com a dor? Para que serve o sofrimento?


  Sim, eu sei, esta não é exatamente a temática, aqui falamos mais sobre política e filosofia, e as vezes as duas coisas ao mesmo tempo. 

No entanto, sinto a necessidade de abranger outros assuntos, em especial este, problemas da espiritualidade, os problemas psicológicos, como dores, sofrimentos, mágoas, que os seres enfrentam no seus cotidianos. 

Este momento de crise e quarentena não poderia ser mais preciso, palavras de motivação e fé, seja de qual origem forem, se fazem necessárias com força. 

Como o próprio título deixa claro, hoje vamos conversar sobre a dor, viver é um ato de constante sofrer. Bem aventurados são aqueles que encontram o prazer na vida apesar da dor. 

"Tudo é dor; e a dor vem do desejo de não sentirmos dor"
- Renato Russo. 

terça-feira, 24 de março de 2020

CORONAVÍRUS E ÁFRICA: Um caso de hipocrisia

  

O que vou falar agora pouca gente falou, a grande mídia pouca toca neste assunto, e particularmente não li nenhum artigo sério neste sentido, talvez você não concorde com o que vou dizer, talvez ache uma grande besteira, mas tudo bem, é muito natural. 

  Já comentamos sobre a pandemia do COVID-19, no artigo CORONA - Somos Animais Racionais? - onde faço uma provocação sobre a famosa racionalidade humana. Leia clicando aqui 

  Com este artigo não estou querendo menosprezar o combate e à prevenção ao COVID-19, no entanto além de mortes e infectados esta pandemia traz uma grande hipocrisia ao mundo. 

  Sim, você não leu errado. Não muito tempo atrás tivemos um surto de Ebola, em 2013/2014, que atacou severamente o continente africano resultando cerca de 11 mil mortes em toda África

  Apesar da quantidade considerável de mortes o Ebola não provocou a mesma repercussão do que o COVID-19, muito embora a taxa de mortalidade tenha sido parecidas. 

  Me parece que em mundo ocidental e branco, dominado por um eurocentrismo, vidas africanas, vidas negras não importam. Uma praga somente se torna de interesse internacional quando atinge a Europa, até então é um problema local, e os atingidos que se virem. 

  E isso é claro ao analisar os passos da história, não é só em relação à doenças, a África vem sendo historicamente molestada por revoluções sanguinárias, miséria guerras civis, descasos políticos, corrupção, e o "resto" do mundo pouco faz, ou em até alguns casos age contra os interesse do povo africano para lucro próprio. 



segunda-feira, 23 de março de 2020

CoronaVírus - Somos Animais Racionais?







adulto, coronavírus, covid-19



















  Muitos artigos nas mais diversas áreas foram escritos sobre esta crise do Coronavírus que enfrentamos, de modo que a princípio não iria me manifestar sobre o assunto, no entanto, alguns fatores me motivaram a contribuir, no entanto, este artigo não possuí a pretensão de ser uma crítica, mas sim, meramente uma observação. 


  Estamos em quarentena, aqueles que não ocupam funções essenciais devem ficar em casa por determinações governamentais, o que é louvável no sentido de combater a pandemia, no entanto, o remédio para a doença causa pânico. 

  O pânico por sua vez é essencialmente natural, a modernidade de certa forma nunca presenciou um mal deste tipo, é certo que inúmeras doenças mataram mais do que esta, acontece que o que assusta é justamente a rapidez em que o corona apareceu, vitimando muitas pessoas e um curto espaço de tempo, assim é natural a especulação apocalíptica. 

Leia também: 



  E neste momento, reflito se Aristóteles e seus companheiros filósofos estavam certos ao afirmar que o homem é um ser racional e o que nos diferencia dos animais é o controle sobre a própria vontade além do instinto. 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Guerra - Para quê?

  

Crianças mortas. Prédios em ruínas. Viúvas desamparadas. Cidades destruídas. Sociedade s em colapso. Fábricas sem trabalhadores. Famílias perdidas. Campos minados. Violência e morte em proporções gigantescas. Tudo isso espreita novamente a humanidade, apesar de toda "evolução" do século XXI e da modernidade.


  Discussões encaloradas surgem nos mais diversos ambientes, do barzinho a faculdade, sendo possível encontrar, nas redes sociais, tanto memes sádicos como também longos textos que não passaram, e nem tiveram a pretensão de passar, pelo crivo do raciocínio lógico. 

 Questiona-se se haverá guerra entre Irã e EUA, ou ainda quais proporções essa guerra emergente, ou não, tomará, estaríamos nos aproximando da terceira guerra mundial? Seria a eliminação, palavra neutra para não tomar lado nenhum neste momento, do general iraniano Qasem Soleimani momento histórico semelhante ao atentado contra o príncipe húngaro Francisco Ferdinando? 

  Ou ainda se discute a legitimidade das ações do exército americano, para alguns um ato temerário de guerra, para outros um ato heroico no combate ao terrorismo. Mas nenhuma destas é a discussão essencial para este trágico momento. 

  Para que? E Por quê? 

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Oceano da Informação - Impactos da tecnologia na era da informação



Este artigo é a "versão estendida" de um artigo publicado originalmente na coluna do leitor no jornal Santa de título "A Era da (Des)Informação" onde discorro sobre a grande dificuldade da era moderna em oposição ao século passado. 

Disponível aqui.

Enquanto no século passado a problemática era justamente a falta de informação, sem uma tecnologia capaz de unir os cantos mais longínquos a notícia literalmente levava um tempo considerável para alcançar seu público. A situação teve uma leve melhora com a chegada do rádio, da televisão e da expansão do jornal impresso. 

Então, a internet mudou para sempre os meios de comunicação, a notícia se tornou imediata, a divulgação de um fato somente depende um clique e alcançará milhões de pessoas do mundo inteiro.

Mas, paradoxalmente na era atual não estamos melhores informados do que antes, ou ao menos não como gostaríamos, isto porque se antes o problema era a falta de informação agora enfrentamos a dificuldade do excesso. 


quinta-feira, 4 de julho de 2019

A Era da (Des)Informação

*Texto originalmente publicado na coluna do leitor do Jornal Santa



As eleições mais recentes foram de certa forma diferentes das anteriores, registraram-se certos fenômenos que merecem a atenção, estes possuem uma causa clara: a internet.

Não é mentira que a tecnologia beneficia a sociedade em geral, os avanços tecnológicos vem apresentando maravilhas, principalmente na saúde e na ciência, mais especificamente na comunicação os inventos do rádio, da televisão fizeram que a notícia chegasse a lugares afastados e marginalizados, no entanto, em relação a tecnologia nem tudo são flores.

No século passado a grande dificuldade era a falta de informação, quando ainda a internet não era tão acessível existiam poucas fontes de informação limitando-se aos meios tradicionais de comunicação, como jornais escritos, rádio e televisão, além claro do antiquíssimo "boca a boca".

As fake news não são exclusividade desta geração existindo desde que o mundo é mundo, como o clássico exemplo do grande incêndio de Roma onde o imperador Nero imputou a responsabilidade a cristãos, por não seguirem a religião oficial do império, quando na verdade foi este um grande contribuidor para o desastre.



Já em nossa geração o desafio não é o excesso de informação, pelo contrário, a problemática é justamente o excesso, basta ter um celular para ter acesso a um universo sem fim de informação, e de certa forma, ficamos afogados neste oceano, caótico, de notícias, artigos de opiniões, vídeos de desabafos, denúncias, e em quem confiar?

Assim em mundo recheado de informação falsas o cidadão comum, e me incluo, fica vulnerável e constantemente desconfiado, e com razão, passando a desacreditar em meio de comunicação com credibilidade mas confiando em informações vindas das mais diversas fontes, como por exemplo whatsapp, talvez pela maior proximidade,”gente como a gente”, trazer maior segurança.

Então, em quem confiar? Ora, em ninguém, isso mesmo, devemos sempre ter uma pulga atrás da orelha, conferir o que foi notificado independente da fonte, essa é única forma de não sermos manipulados, estar informado é a maior ferramenta para a plenitude da cidadania.


Gostou do artigo? Compartilhe para que a informação chegue a mais pessoas! 

Curta a página: Ágora do Pensamento

Até a próxima!